Reforma da Previdência: Presidente do STR de Campos Borges explica como fica a aposentaria dos trabalhadores rurais
O Presidente da República Jair Bolsonaro, realizou no dia 20, da semana passada, a entrega do texto com a proposta da Reforma da Previdência Social do Governo Federal ao Congresso Nacional. O texto entregue, é a proposta oficial e definitiva do governo, depois de várias idas e vindas.
Caso a aprovação das medidas aconteça, na aposentadoria por tempo de contribuição, o contribuinte precisará de uma idade mínima para se aposentar, que segundo o conteúdo do texto, será de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres e tempo mínimo de contribuição de 20 anos para trabalhadores privados urbanos e 25 anos para servidores. A aposentadoria dos professores também é modificada na medida, caso aprovada, será de 60 anos de idade e 30 anos mínimos de contribuição.
Policiais civis, federais, agentes penitenciários e socioeducativos, terão idade mínima de contribuição de 25 anos para a mulheres e 30 anos para os homens e 55 anos de idade respectivamente. Com uma exceção, para agentes, onde o tempo mínimo de serviço é de 20 anos.
Haverá modificação ainda, nos anos de contribuição dos produtores rurais, o tempo mínimo será de 20 anos de prestação de serviço e idade mínima de aposentadoria na casa dos 60 anos de idade, tanto para homens quanto para mulheres. Algo que preocupa os produtores rurais não só da região, mas também do estado, já que o estado do Rio Grande do Sul, em sua grande maioria, é constituída pela agricultura familiar, esta, onde seus produtos veem perdendo o valor a cada dia.
Em entrevista à Rádio Planetário, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Campos Borges, Artemio Winck, comenta sobre o assunto.
Confira a entrevista completa no player abaixo:
Fontes: Globo.com/ Previdência Simples
Reportagem de Luana Paixão