Um das responsáveis pelo número de prisões em Passo Fundo neste ano é a Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Conforme o delegado Diogo Ferreira, 2018 foi um ano de recorde nas capturas. Em 2017 foram cerca de 190. Neste ano, chegou a 218. “Nunca, aqui em Passo Fundo, uma delegacia tinha prendido tanta gente assim. É um número expressivo que tem que ser levado em conta, ainda mais com todos os problemas, como atraso de salários, falta de investimento, de pessoal, mas, mesmo assim, conseguimos chegar nesse número, que é histórico”, destacou, ressaltando o trabalho dos outros agentes da delegacia como uma equipe comprometida nas atuações.
A meta é superar esse número em 2019. Segundo o delegado, das delegacias do interior, a Draco foi que a realizou mais prisões. As outras duas no “pódio” são de Porto Alegre: uma do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) especializada nas capturas, e outra de homicídios da Capital.
Operações no ano
A Draco fez 10 operações durante o ano. O titular da delegacia destaca algumas delas: a Conexão, que desarticulou componentes de uma quadrilha envolvida no ataque a bancos na região; também as três fases da Breaking Bad, que prendeu mais de 10 pessoas e apreendeu mais de R$ 300 mil em drogas no município.
Diogo Ferreira destacou também a Operação Pólis, deflagrada no município e que investiga criminosos ligados ao golpe do bilhete premiado. “Era uma operação necessária. Já temos mais de R$ 50 milhões em bens bloqueados, entre móveis e imóveis, e acredito que no próximo anos teremos novidades.
A Draco era, antes, a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec). “Não é uma mudança só de nome, mas também de atitude. Vamos trabalhar de uma forma diferenciada do que estávamos neste ano, com investigações mais longas e focada no crime organizado”, resumiu o delegado.
Fonte e foto: Jornal Diário da Manhã/ Passo Fundo