Foto: Divulgação SLCO presidente da SLC Participações, Eduardo Logemann, empresa que ocupa as primeiras posições entre os maiores produtores de soja, milho e algodão do Brasil, defendeu a diversificação nas vendas externas do país. Os bons olhos com os quais o executivo olha os rumos do agronegócio brasileiro se direcionam até mesmo a uma das áreas mais sensíveis do setor: a logística. Hoje, diz o empresário, o custo logístico por bushel de soja chega a US$ 2,2 no Mato Grosso, onde o grupo tem boa parte de suas fazendas (nos EUA, é de US$ 0,85). O empresário citou como fonte das boas perspectivas no setor de infraestrutura os investimentos privados, pois o governo deverá levar adiante as PPPs no setor.
Os riscos na relação com a China, diz Logemann, são na elevada dependência brasileira sobre o país asiático na hora de exportar seus grãos, especialmente soja. O diretor da SLC Participações recomenda a busca por diversificação de mercados. Mas ressalta que, dado o elevado consumo do país e o atual conflito comercial com os Estados Unidos, o Brasil não tem como deixar de aproveitar para ampliar sua presença por lá.
Ele abordou as perspectivas do agronegócio brasileiro na Câmara Brasil-Alemanha.
A reportagem é de Eduardo Leães, da Rádio Agert.
Foto: Divulgação SLC