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Incêndio em penitenciária causam cinco mortes na madrugada desta quinta-feira em Rio Grande

Cinco detentos morreram em um incêndio de grandes proporções que atingiu, na madrugada desta quinta-feira (5), a Penitenciária Estadual de Rio Grande, localizada na BR-392, no sul do Estado. Outros sete presos e um agente penitenciário da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) ficaram feridos, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão responsável pelo sistema prisional gaúcho.Este foi o quinto incêndio em penitenciárias do Rio Grande do Sul em apenas 18 dias. Os outros quatro casos ocorreram todos no mês de março. Até então, não havia nenhum registro de morte. O fogo começou por volta das 3h30min no prédio anexo da instituição, que abriga presos do regime semiaberto. A capacidade é de 120 detentos, mas havia 165 no local. Os bombeiros foram acionados pouco antes das 4h. Até o momento, não há informações sobre as identidades das vítimas. Os sete detentos feridos foram levados à Santa Casa — quatro foram transferidos para a ala de queimados, e os outros três permanecem em observação após inalarem fumaça. O agente penitenciário recebeu atendimento médico na Unimed, onde também está em observação. Todos passam bem, segundo a Susepe.Conforme o diretor da penitenciária, Marco Aurélio Soares Gonçalves, as chamas teriam começado no alojamento 1 — que ficou bastante danificado. O prédio tem um total de cinco alojamentos. Durante a manhã, será feita uma avaliação no restante da estrutura. Pelo menos cinco caminhões do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Diversos presos inalaram fumaça. A causa do incêndio ainda é desconhecida e uma perícia será feita no local. Ainda de acordo com o diretor, no último domingo (1º), houve registro de um curto circuito no alojamento 1, mas ainda não é possível afirmar se há relação com a causa do fogo desta madrugada.Um juiz da Vara de Execuções Criminais está no local. Os presos do anexo que não ficaram feridos estão no pátio do presídio e uma reunião discutirá se há necessidade de transferência dos detentos.
 
 
Fonte: Gaúcha/ZH

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