Um caso chamou a atenção do conselho tutelar de Soledade nesta segunda-feira. Uma menina de 12 anos, há algum tempo residindo com a mãe e o padrasto em Marau percorreu pedindo carona a diversos motoristas o trajeto até Soledade para denunciar que desde os sete anos era abusada pelo padrasto. Em depoimento para Polícia Civil ela disse que não teve apoio da família para registrar a ocorrência. O conselheiro tutelar Getúlio Prates Muniz diz que o conselho e a polícia acreditam na versão dada pela jovem e pedem cuidados às famílias quanto a homens que residem com crianças que não são seus filhos e ao comportamento das crianças principalmente ao chegar perto do padrasto.
Uma madrinha, que mora em Soledade, aconselhou a jovem de vir até a cidade para fazer a denúncia e agora está preocupada pois outra criança de dois anos mora com esse casal.
Segundo informações desta parente, a mãe seria de Barros Cassal e o padrasto de Espumoso. A família já teria morado em Soledade, residindo atualmente em Marau. Esta madrinha que por enquanto assinará um termo e ficará com a menina, lembra o conselheiro Getúlio.
A ocorrência foi registrada na delegacia de Pronto Atendimento de Soledade. A menina contou que era abusada pelo padrasto desde os 7 anos de idade, e que a mãe sabia do fato e não a apoiou para fazer a denúncia. Exames serão feitos na menina para constatar a veracidade do seu depoimento. Logo após, as investigações e resultados serão avaliados pela Polícia Civil de Marau, cidade onde mora a família.
Ouça a entrevista completa de Adroaldo Muler com o conselheiro tutelar.