Resolver conflitos judiciais e extrajudiciais com diálogo é o objetivo firmado pelos Poderes do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (13), no Protocolo de Cooperação para uma Política de Estado de Justiça Restaurativa e de Construção da Paz. Em vigor há 10 anos no Brasil, a prática consiste em resolver coletivamente crimes ou ofensas com a participação do infrator e da vítima.Assinado em solenidade no Palácio Piratini, o protocolo compreende a criação de ações colaborativas entre o Executivo, Legislativo e Judiciário para utilizar a Justiça Restaurativa no enfrentamento à violência e à criminalidade em áreas como Segurança Pública, Assistência Social, Educação e Saúde. Na prática, as entidades vão tratar os conflitos com intervenções mais amigáveis, substituindo culpa por responsabilidade, perseguições por encontros, imposições por diálogos e castigos por reparações de danos.O documento também foi assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Luiz Felipe Silveira Difini; o representante da Asssembleia Legislativa, deputado Elton Weber; o procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles; o defensor público-geral, Cristiano Vieira Heerdt e o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel.O juiz Leoberto Brancher, do Tribunal de Justiça, explicou como funciona a Justiça Restaurativa. Já a primeira-dama, Maria Helena Sartori, destacou a importância da busca do diálogo.A reportagem é de Eduardo Leães, da Rádio Agert.Ouça no player acima