Processo de Impeachment contra Presidente Dilma Rousseff balança o Brasil
Várias versões para o mesmo assunto: retaliação, justiça ou golpe?
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.O despacho do peemedebista autorizando a abertura do impeachment ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha consultou aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de afastamento da presidente da República.O Deputado Federal pelo Partido Progressista do Rio Grande do Sul Luiz Carlos Heinze em entrevista a Rede Líder de Rádios faz uma análise do fato que para encerrar 2015 agrava a situação do País. No intuito de afirmar o processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff na sociedade brasileira o Deputado Heinze acredita que os cidadãos e as entidades devem aderir à causa. E ressalta, todos os partidos, inclusive o dele, Partido Progressista, tem envolvimento, por isso, cabeças devem rolar. Esclarecendo o procedimento para cassar o mandato da Presidente Dilma, Luiz Carlos Heinze explica que são necessários 342 votos favoráveis, ou seja, 2/3 dos Deputados da Câmara. Caso a presidente Dilma seja cassada, é destituída do poder imediatamente e assume o respectivo líder do PMDB e vice presidente Michel Temer.
A presidente Dilma Rousseff (PT) se disse “indignada” com a abertura de um processo de impeachment contra ela na Câmara dos Deputados, conforme anunciado nessa quarta-feira (2) pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Vamos ouvir a manifestação de Dilma.
Ouça no player acima a entrevista de Verdi Ubiratan de Moura com o Deputado Heinze: