Coordenador da 14ª região tradicionalista confirma desfiles de 20 de setembro na região
Nos últimos dias foi cogitado a possibilidades de que em virtude da doença do mormo em equídeos, não haveria o desfile farroupilha de 20 de setembro, no entanto a repórter Luzia Camargo conversa com o coordenador da 14ª região tradicionalista Roberto Diogo de Oliveira, que explicou o caso e confirmou o Desfile, que é tradicional em nossa região.
O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.
SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.
TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta.
Atenção: Devem ser realizadas as seguintes medidas:
Notificação imediata à Defesa Sanitária
Isolamento da área da infecção e isolamento dos animais suspeitos
Sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova de maleína
Cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com eles
Desinfecção rigorosa dos alojamentos
Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado.
Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade
Fonte: www.defesaagropecuaria.al.gov.b
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