A situação prisional do Rio Grande do Sul, assim como em todo o país, não tem apelo popular para pressionar governos para buscar recursos que tragam melhorias. A falta de interesse da sociedade pelo assunto motiva os políticos a ignorarem os 35 mil apenados espalhados em todo o estado. O juiz da vara de execuções criminais da grande Porto Alegre, Sidinei José Brzuska explica porque cadeia não dá voto.
O Conselho Nacional de Política Criminal recomenda um agente penitenciário para cada grupo de cinco detentos como sendo o ideal para uma gestão padrão no sistema prisional. No Rio Grande do Sul a proporção média é de um servidor para cada grupo de 30 presos. Em razão da grande defasagem de efetivo e dificuldades financeiras, o juiz Sidinei Brzuska informa que o Estado, em certa medida, atribui aos presos a administração da instituição penal.
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(Edson de Souza – Rede Gaúcha de Rádios do Interior)