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Apenas 21% das obras cogitadas para a Copa foram concluídas no interior do RS

Muito se fala em legado da Copa. A expressão está na boca, principalmente, de políticos e defensores do Mundial no Brasil. Virou até clichê. Estamos a pouco mais de um mês do início do megaevento e a dois meses do fim dele. Afinal, o que a Copa vai trazer de bom pros gaúchos fora de Porto Alegre? 
O levantamento levou em conta obras prometidos para as 22 cidades gaúchas que se candidataram a ser Centro de Treinamento de Seleções (CT), mesmo aquelas que não foram escolhidas para o caderno da Fifa, e obras exclusivamente municipais ou privadas. Obras de mobilidade urbana previstas em rodovias federais e aeroportos, previstos pela União, não estão inclusos. As fontes das informações foram as prefeituras e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (Daer). Após vistorias da Fifa, apenas 10 municípios foram aprovados, sendo que Caxias do Sul com dois CTs, totalizando 11 opções para as equipes. Ainda assim, apenas uma seleção, a do Equador, optou pelo RS durante a Copa. A escolha foi Viamão, na Região Metropolitana. Dos 22 municípios candidatos a CT, 12 cogitaram realizar obras em virtude da Copa – algumas, como Rio Grande, Pelotas e Passo Fundo, por exemplo, desistiram da ideia por conta da distância da Capital. Outras caíram foram devido às grandes exigências da Fifa, é o caso de Capão da Canoa e Santa Maria.

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