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Em busca da conciliação na crise do transporte escolar gaúcho

A menos de um mês para o início das aulas no Rio Grande do Sul, prefeituras e o governo estadual duelam na divergência sobre o transporte escolar. Para as prefeituras, apoiadas pela Famurs, Federação das associações de municípios do Rio Grande do Sul, o governo estadual não vem repassando, em sua totalidade, o valor referente às despesas com transporte de estudantes, sobretudo, os das redes estaduais. O governo estadual, por meio de seus interlocutores, informa que houve repasse de R$ 140 milhões em 2013, repasses suficientes para o transporte dos estudantes.
Nossa reportagem pediu a opinião de Flávio Lammel, vice-presidente do Banrisul, que já foi prefeito da cidade de Victor Graeff por dois mandatos e que também já presidiu a Famurs. Sob sua gestão na Federação dos municípios gaúchos, Flávio Lammel criou o PEATE, Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar, vigente até hoje, que estabeleceu regramento e critérios para a distribuição dos recursos do transporte estudantil.
Na última segunda-feira, dia 27 de janeiro, os municípios de Santa Maria, Santiago, Santo Antonio das Missões e São Francisco de Assis, anunciaram a suspensão do convênio do transporte escolar com o governo estadual. Os gestores das cidades alegaram insuficiência nos repasses de recursos do estado para custear o transporte escolar. Os prefeitos pedem mais recursos, pois os quatro municípios possuem grande extensão territorial a ser coberta pelas linhas do transporte de estudantes.

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