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CPI da telefonia gaúcha ouve as empresas de telefonia fixa

Em sessão extraordinária nesta segunda-feira, a CPI da telefonia gaúcha ouviu as empresas que operam em telefonia fixa aqui no estado. Representantes da Embratel, Oi e GVT foram os convidados a responderem as questões elaboradas pelos deputados que integram a comissão.  Afonso Ferreira Chaves Junior, diretor de relações institucionais da GVT, disse que a empresa está buscando o bom índice de satisfação que tinha o ano passado.
Para o presidente da CPI da telefonia, deputado estadual Ernani Polo (PP), a desculpa apresentada pela empresa GVT pela queda no índice de satisfação nos últimos doze meses em decorrência de problemas climáticos é uma desculpa de difícil aceitação.
A operadora Oi é atuante em quase todo território nacional. De acordo com dados do índice de satisfação divulgados pela Anatel, a operadora Oi figura em último lugar no ranking de satisfação dos clientes. Em dezembro de 2012 a empresa tinha o índice de satisfação de 56%, caiu para 9,82% de satisfação em março deste ano. Gabriel Ribeiro de Campos, diretor de Relações Institucionais da operadora, assume a condição de pior operadora de telefonia fixa e diz que a empresa está trabalhando para reverter a situação.
O relator da CPI da Telefonia, deputado Daniel Bordignon (PT) constatou que as empresas de telefonia fixa que operam no Rio Grande do Sul estão abaixo do padrão de satisfação desejados. A operadora de telefonia fixa que preocupa é a operadora Oi cujo índice de satisfação dos clientes está abaixo de 10%.
As empresas depoentes na sessão desta segunda-feira na CPI da telefonia gaúcha, são empresas multinacionais cujos dividendos são remetidos ao exterior anualmente. Nenhum dos três representantes de Embratel, Oi e GVT souberam informar à CPI o montante enviado aos países de origem referente ao lucro obtido no ano passado.
 
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